quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Comprimido azul
Talvez me liga um dia. Um pouco como no livro "a valsa do adeus" de Milan Kundera, em que uma das personagens tinha um comprimido azul. Ele sabia que tomando o comprimido, acabava com a vida. Andava sempre com ele, como se o comprimido constituísse uma saída, sempre ali, eficaz 100%... Podia nunca recorrer a ele, mas ali estava, era uma espécie de reconforto.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Conversa
Francesa diz: nao
N. diz: É o amor..
Francesa diz: :)
Palavras sentidas
Nota: existe a versão inglesa "If you go away"
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
A cada dia
mais me convenço de que o desperdício da vida está
no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que,
esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional."
Carlos Drummond de Andrade
Má língua
domingo, 18 de janeiro de 2009
Salieri
"(...)Desde aquela altura, há 10 anos, que me senti enganado e traído acerca daquelas ideias que tinha sobre o que era a família, o amor, o futuro, as relações. Descobri, há 10 anos atrás, que aquilo em que acreditava na altura era mentira, uma enorme falsidade que destruiu até ao osso, e veio a mostra-se pela experiência doloroso. Com as cenas em casa dos meus pais, assisti entre eles a cenas que nunca imaginei ser possíveis. Desde que a violência começou, quer física quer psicológica, quer por palavras ou actos cruéis demais para os meus olhos da altura, algo em mim se transformou. Senti-me enganado e iludido, que me tinham mentido e traído, e a partir daí encaixei em mim mesmo que aquilo não mais poderia acontecer-me, e sobretudo, que alguém teria de pagar.
A partir dessa idade comecei a nutrir sentimentos violentos, aprendi a estima-los e a controla-los aos poucos. Essa raiva, esse ódio que começou a nascer em mim deu-me força...e eu agarrei-me a ele como quem se agarra a uma boiá. Porque isso impedia-me de fazer algo contra mim mesmo. Foi ai também que nasceu a mentira, o engano, o logro, o esquema pensado e desenhado... por mais cruel que isto possa parecer. A vida passou a ser um jogo em que pensava controlar e ter poder, para dominar e fazer acreditar Uma espécie de faz de conta bem elaborado. Mais tarde, apareceu a M. na minha vida e eu pensei e acreditei que tudo iria mudar.
Recomecei a amar. Tive dos melhores 4 meses da minha vida e como terminou tu já o sabes... o que não sabes é que passei os dois anos seguintes a odiar tudo e todos, a ter sentimentos violentos e destrutivo, com alguma dor e remorsos à mistura. Foi a partir dai que jurei a mim mesmo que iria dar cabo de tudo quanto pudesse para poder mostrar as pessoas que o amor, a alegria, a paixão o desejo e tudo o mais eram apenas breves ilusões. Tomei em mãos a tarefa de fazê-las acreditar que era possível para depois, quanto estivessem vulneráveis as destruir, mostrando até que ponto é que acreditavam em historias ou versões, que acreditavam em nada e, o pior de tudo, é que eu gostava que elas o vissem. Fascinava-me o poder, o poder de fazer as coisas aparentemente perfeitas, delineadas, sabendo eu que era a mentira que contava que as fazia feliz.
Durante alguns tempos tive remorsos e sentia-me culpado do que estava a fazer mas o tempo foi-me fazendo esquecer tudo isso. Foi demasiado tempo. Tanto que me enraizou isso de um modo em que perdi o controlo e comecei a ser dominado, já não fazia ou pensava nada que não fosse nesses moldes cruéis. Isto tudo porque alguém tinha de pagar, porque eu não queria sofrer, porque irritava-me tudo o que era bom pois via-o com a desconfiança de uma aparência, para destruir... uma espécie de Salieri* por assim dizer.
Desde então que este tipo de comportamento, brincar com as pessoas, não tem parado. (...)"
* personagem de Amadeus, filme de Milos Forman, invejoso do génio de Mozart e medíocre musicalmente. Tal imagem é resultante da liberdade ficcional dos realizadores, não correspondendo à figura histórica do compositor.
sábado, 17 de janeiro de 2009
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Pudim para totós

- 1 lata de leite condensado
- 4 ovos
- leite
- caramelo para a forma (opcional)
Num recipiente, esvaziar a lata de leite condensado, encher a lata vazia de leite e juntar. Adicionar o ovos inteiros e mexer.
Colocar o conteúdo numa forma caramelizada, tapar e cozer 30 min em banho-maria.
Deixar arrefecer. Deformar e colocar no frigorífico.
Bom proveito!
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Demografia
Lisboa não sejas francesa
Composição: José Galhardo e Raul Ferrão
Não namores os franceses
Menina, Lisboa,
Portugal é meigo às vezes
Mas certas coisas não perdoa
Vê-te bem no espelho
Desse honrado velho
Que o seu belo exemplo atrai
Vai, segue o seu leal conselho
Não dês desgostos ao teu pai
Lisboa não sejas francesa
Com toda a certeza
Não vais ser feliz
Lisboa, que idéia daninha
Vaidosa, alfacinha,
Casar com Paris
Lisboa, tens cá namorados
Que dizem, coitados,
Com as almas na voz
Lisboa, não sejas francesa
Tu és portuguesa
Tu és só pra nós
Tens amor às lindas fardas
Menina, Lisboa,
Vê lá bem pra quem te guardas
Donzela sem recato, enjoa
Tens aí tenentes,
Bravos e valentes,
Nados e criados cá,
Vá, tenha modos mais decentes
Menina caprichosa e má
Lisboa não sejas francesa
Orgasmo ou não orgasmo
Nenhum homem quer acreditar que não foi capaz de satisfazer uma amante na cama apesar dos seus melhores esforços. E talvez as mulheres sejam simplesmente melhores a fingir do que os homens a detectar. Muitas mulheres parecem pensar que é precisamente esse o caso.
Mas seja qual for a postura relativamente ao orgasmo fingido, para muitas mulheres - e para alguns homens, involuntariamente, ao que parece - faz parte da vida. A verdade é que enquanto os sinais dos orgasmos femininos variam muito de uma mulher para a outra, há certas características que são inconfundíveis e garantidas.
As mulheres podem aperfeiçoar as suas capacidades de representação como quiserem, mas um observador perspicaz com conhecimento suficiente de fisiologia poderá provavelmente saber. Deixemo-nos de histórias, se os orgasmos fossem tão facilmente forjados poderiam não ser tão cobiçados.
De acordo com sondagens, estudos e textos médicos, cada orgasmo feminino é precedido por quatro estádios. Não são diferentes dos estádios que antecedem o orgasmo masculino.
No primeiro estádio, o clítoris fica erecto, os dois terços internos da vagina incham e a pele em volta fica mais escura.Isto são sinais de que está a aumentar o fluxo sanguíneo nessa zona.
No segundo estádio os mamilos endurecem e as mamas tornam-se sensíveis. Depois vem o terceiro estádio, que tem a ver com a respiração. O ritmo respiratório torna-se mais rápido, mais curto e mais profundo, e nalguns casos até rítmico, à medida que o corpo tenta inalar mais oxigénio.
Depois, precisamente antes do todo-importante estádio de clímax, a parte de cima do corpo fica corada, o pescoço da mulher e o peito ficam vermelhos e as faces ganham uma tonalidade rósea.
É aqui que o Vesúvio está prestes a explodir. O que se segue a seguir são espasmos musculares que se estendem por todo o corpo, particularmente na vagina, no útero e na zona pélvica. As primeiras contracções são as mais fortes. À medida que isto acontece, as coxas da mulher tremem ligeiramente e as costas arqueiam-se e alongam-se incontrolavelmente.
Os sons são uma boa forma de revelação. Os gemidos suaves e as frases incompletas são sinais de que um orgasmo pode ser verdadeiro. Se uma mulher profere uma frase coerente ou grita tão alto que acorda os vizinhos, há hipóteses de ela estar a fingir.
Durante o clímax, o corpo liberta oxitocina, endorfinas e outras hormonas agradáveis que induzem sentimentos de vertigem, calor agradável e relaxamento. Nas mulheres, esta corrida de hormonas e emoções resulta num breve pico que permanece a rondar mesmo quando o sexo acabou. Por isso, se uma mulher começa a falar sobre organizar o seu armário imediatamente a seguir ao sexo ou salta da cama como se nada tivesse acontecido, então as hipóteses são de que não aconteceu mesmo nada.(fonte: Expresso)
O quarto do filho
O quarto do filho é um filme que já tem uns anitos, é de Nani Moretti e com Nani Moretti. Vi-lo naquelas secções alternativas, numa espécie de teatro cheia de corrente de ar, para onde tinha arrastado dois amigos.
Este filme mexeu comigo na altura. Reconheci nele este processo de lidar com a perda repentina de alguém. Retrata aqueles flash back que fazemos até a altura em que a pessoa está viva, de forma a tentar mudar algo, para aquilo não acontecer... Retrata também o tentar viver depois disso e voltar a uma vida normal que no fundo, nunca será a mesma.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Gerir orçamentos

De certeza que já nos aconteceu a todos exclamar-se: " Mas onde gastei o dinheiro?"
Neste site, podem fazer o download (gratuito) de um programa para o telemóvel que permite gerir dinheiro. Basta definir um orçamento mensal e depois, diariamente, registar as despesas por categorias. Assim, conseguimos ter um percepção dos gastos e daqueles desperdícios pelos quais não damos conta...
domingo, 11 de janeiro de 2009
Sexismo

Pior que um homem machista... é uma mulher feminista! O machismo ainda o consigo entender por motivos socioculturais e biológicos. As feministas andaram a queimar os sutiãs para conquistar os seus direitos. Ainda não está tudo conquistado, ainda somos discriminadas e vítimas de desigualdade a vários níveis. Mas existe a fronteira do feminismo quando se começa a gerar o ódio contra os homens (ver Scum Manifesto de Valerie Solanas).
Alias nem se pode falar de crise de casal com uma feminista extrema pois ela tem respostas como : "Sabes que é uma criança que tens la em casa!". Já recebi alguns email sobre a suposta superioridade feminina. Poupem-me... Sou pela igualdade, ponto final.
sábado, 10 de janeiro de 2009
O rapaz das estrelas
por ele se interessar por estrelas
se me interessei por estrelas por me interessar
pelo rapaz. Hoje quando penso no rapaz
penso em estrelas e quando penso em estrelas
penso no rapaz. Como parece
que me vou ocupar com as estrelas
até ao fim dos meus dias parece-me que
não vou deixar de me interessar pelo rapaz
até ao fim dos meus dias.
Nunca saberei se me interesso por estrelas
se me interesso por um rapaz que se interessa
por estrelas. Já não me lembro
se vi primeiro as estrelas
se vi primeiro o rapaz
se quando vi o rapaz vi as estrelas.
Adília Lopes
Adoptar um amigo

Léxico
imperial->fino
café->café
pastel de nata->nata
chatice->caralho, foda-se esta merda
dossier->capa
bonita->bôa (aqui com fonética, é essencial saber a entoação)
café pingado->pingo
carcaça, bola->pão
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Tres Notas...
Eu já
participei num desfile de carnaval
fui para Europa de leste sozinha
passei por uma depressão
pedi boleia a um barco
chorei de felicidade
dormi num ginásio
salvei uma vida
desejei casar
fiz um auto retrato
tive um riso nervoso
assisti a um parto e participei
estive presa numa cela na polícia
mandei um colega para o hospital
caí em queda livre 30 metros sem fio nem elástico
fiz amor num carro a beira de uma autoestrada com os quatros piscas ligados
Post inspirado no blog da Sayuri
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Les Oiseaux
Piada não picante
Chegou ao inferno e foram 3 dias sempre a abrir: mulheres, música, vinho...a loucura!
Depois, teve que voltar para o paraíso... e outra vez o tédio...
Foi ter com Deus novamente e pediu para ir para o inferno definitavemente. Deus avisou que ia ser irreversível mas a alma estava decidida.
Quando se encontra no inferno, além do mesmo tédio que o paraíso, estava um calor insuportável. Foi ter com Satanás. E perguntou:
- Mas como é possível? Estive cá três dias e foi fantástico, havia mulheres, fartei-me de beber, dançar... e agora não há nada disso??!!!
e Satanás respondeu, depois de um riso satânico,
- Não podes confundir turismo e emigração!!
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
The quest
1- Viajar para os Açores
2- Voltar a sentir-me em casa
3- Ter um filho
4- Adoptar uma criança
5- Admirar a aurora boreal bem acompanhada
6- Aventurar-me por Marrocos
7- Pintar um quadro enorme e colocá-lo na parede da sala
8- Entrar num filme como figurante
domingo, 4 de janeiro de 2009
Lógica infantil
- Papá, aqui sou mais alta que em Portugal!
A minha vida sem ti
sábado, 3 de janeiro de 2009
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Piada picante
Um homem chega a casa e encontra a mulher nua na cama:
Ela- anda amor... vamos fazer um 69!
Ele- quero antes um 68.
Ela- um 68? Como é isso?
Ele- chupas-me e fico-te a dever uma!
Estrelinha
Claro que isso é um pormenor, mas acho representativo de muitas coisas que me têm acontecido na vida.
Dialógo incompreensível
Mas lembrei-me deste:
Ele: Onde aprendeste a dançar?
Francesa: É inato.
Ele: Onde é que isso fica?
Ser o Bob
Ser o Bob- significa ser a pessoa que numa noite de saída entre amigos se compromete a não beber e conduzir o carro.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
A minha prima Helena
Ostras

Eu sei que muita gente não gosta de comer ostras. Eu fazia parte deste club antes destas últimas festas. Mas agora encontrei uma forma de degustar este molusco de água marinha.
Primeiro... recuso-me a comê-las cruas... por isso fiz no forno. Bastam 10 min no forno a temperatura média. Depois cobrem com um molho previamente preparado e coloquem na mesa. Vão ver... vão mudar de ideias ou talvez não...
Para o molho:
- uma cebola média
- uma colher de sopa de azeite
- vinho branco
- sal e pimenta
- sumo de meio limão
- 100 gr de manteiga
- salsa picada grosseiramente
Colocar a cebola picada com o azeite. A cebola começa a amolecer (não deve dourar) e recobrir a cebola com vinho branco. O objectivo é a cebola ficar mole, desfazer-se e formar uma pasta. Mexer e voltar a recobrir com vinho caso ela ainda não se tenha desfeita. Um vez a cebola desfeita e formar uma pasta com o vinho branco, adicionar a salsa. Temperar com o sal, a pimenta e o limão. Retirar do lume e adicionar a manteiga. Recobrir as ostras ao sair do forno.